Primeiro Sobrenome de todas as variantes "ALVAR", de origem nórdico, Baviera e Escandinávia - Alemanha e Finlândia. Variantes: Alvar, Alvarado, Alvarenga, Alvarez, Álvaro, Alves, Alvez e Gonzalvez.
O sobrenome Alves é uma abreviação de Gonçalves, e Gonçalves de Alvares... que por sua vez deriva-se da expressão "filho de Álvaro ou Alvar". Em virtude dessa origem, é provável que não tenha surgido de um único grupo familiar.
Família minhota, descendente de António-Alves Machado e mulher D. Maria-Engrácia Machado, que foram pais de Bernardo José Alves Machado, senhor da casa de Cabruz, Cerva, que casou com D. Maria Rosa da Costa Machado, da casa da Barbeita, também em Cerva. De Bernardo José Alves Machado e de sua mulher foi filho Manuel-Joaquim Alves Machado ,1º visconde e 1º conde de Alves Machado, presidente da Real Associação de beneficência do Rio de Janeiro, procurador à Junta geral do distrito do Porto, comendador das obras portuguesas de Cristo e brasileiras da Rosa, etc.
No Brasil, a família Alves estabeleceu-se inicialmente em Minas Gerais, em São Paulo, no Rio de Janeiro e no Pará. Em Minas Gerais, destaca-se a figura de Tomás Alves, nascido por volta de 1818 e de Braz Alves Antunes. Os Alves de Minas Gerais tiveram grande presença no cenário político, e entre seus membros incluem deputados, ministros e senadores, entre outros.
Alves, sobrenome português, considerado como sendo uma abreviação do sobrenome Álvares,o qual seria um patronímico, pois deriva do nome próprio do fundador deste tronco familiar, no caso ele se chamaria Álvaro.
O seu nome original seria Pedro Álvares Gouveia, pois geralmente apenas o primogênito herdava o sobrenome paterno. Posteriormente, com a morte do irmão mais velho, teria passado a usar o nome Pedro Álvares Cabral, uma vez que, a 15 de fevereiro de 1500, quando recebeu de D. Manuel I , de 1495 a 1521, a carta de nomeação para capitão-mor da armada que partiria para a Índia, já usava o sobrenome paterno. Neto de Fernão Álvares Cabral, que exercera as funções de guarda-mor do Infante D. Henrique, os seus biógrafos remontam o seu título de nobreza, a um terceiro avô, Álvaro Gil Cabral, alcaide-mor do Castelo da Guarda sob os reis D. Fernando, de 1367 a 1383 e D. João I, de 1385 a 1433, da dinastia de Avis, que teria recebido por mercê as alcaidarias dos castelos da Guarda e Belmonte, com transmissão à descendência. Esses domínios, ligados à Espanha, eram terras de pastorícia, origem dos símbolos das cabras passantes do escudo de armas da família Cabral.
No Dicionário das Famílias Brasileiras, de Carlos Barata e Cunha Bueno, o grupo familiar que mais se destaca é o que descende de João Alves de Souza, vulgo Cara Suja, nascido por volta de 1760. A história de sua família confunde-se com a história das chamadas "Fazenda de Cima dos Alves" e "Fazenda de Baixo dos Alves", localizadas no município de Jaboticatubas e que são citadas no livro "História de Jaboticatubas", de autoria de Leônidas Marques Afonso. Na Bahia e em Pernambuco, a família Alves ou Álvares estão no litoral e no interior e dedicam-se ao trabalho no comércio e agropecuário desde sua entrada no sertão.
Monteiro é um sobrenome português, com origem em um ofício. Alguns genealogistas acreditam que o primeiro a adotá-lo foi Rui Monteiro, morador de Penaguião, que teria sido fidalgo e monteiro-mor de dom Afonso Henriques (ca. 1111-85), o primeiro rei português, de onde teria tirado o sobrenome.
Era chamado de monteiro, o responsável pela guarda das matas e rios, área de caça do rei, ou o caçador que usava montaria. A descendência de Rui Monteiro seguiu por Egas Monteiro, que serviu a dom Sancho I e dom Afonso II, nos séculos 12 e 13.
Outra família é a de Francisco Monteiro de Pale, cavaleiro e fidalgo de dom João III (1502-57). Na fortaleza de Pale, entrou em luta corporal com um capitão turco, matando seu oponente com um punhal.
Por este e outros serviços prestados, o rei lhe concedeu brasão de armas em 12 de março de 1548. A imagem do escudo contém a cena da luta em Pale, enquanto o timbre apresenta um braço com um punhal.
Alguns genealogistas consideram a possibilidade de Monteiro ter origem toponímica, relativo a montes ou elevações geográficas. Existem, dessa forma, muitas famílias Monteiro sem ligação alguma entre elas.
Em São Paulo, no Brasil, viveu entre o final do século 17 e início do 18 o capitão Tomé Monteiro de Faria, procurador do oitavo donatário da capitania, Francisco Luís Carneiro de Sousa.
Entre algumas personalidades com este sobrenome destacamos o escritor José Bento Renato Monteiro Lobato (1882-1948), criador do Sítio do Pica-Pau Amarelo.
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